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Serviço Florestal apresenta a proposta de análise dinamizada do CAR em reunião da Câmara Setorial de Florestas Plantadas

Informações contidas no Cadastro Ambiental Rural podem servir de subsídios para o planejamento de ações do setor de Florestas Plantadas
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O diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Valdir Colatto, e a chefe de divisão da Diretoria de Cadastro e Fomento Florestal, Gabriela Gonçalves, apresentaram o panorama do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a proposta de análise dinamizada do CAR, respectivamente, na 45ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Florestas Plantadas, que aconteceu na tarde desta quarta-feira (27/11), no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A Câmara Setorial das Florestas Plantadas é formada por representantes do Ministério da Economia, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), de associações, de produtores, do setor privado e de órgãos que estão diretamente ligados ao setor florestal. A agenda da Cadeia de Valor, a avaliação do Mapa em relação a atuação da Câmara Setorial de Florestas , o Plano de Ação do Plantar Florestas, as apresentações sobre o Cadastro Ambiental Rural e a sucessão da presidência da Câmara Setorial foram as pautas do encontro. A gestão do atual presidente, Walter Rezende, finaliza em dezembro. A Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, fará a indicação a partir de uma lista tríplice indicada pelo pleno.

Durante sua apresentação, Valdir Colatto contextualizou as atribuições do Serviço Florestal dentro do escopo do Ministério da Agricultura com foco na política de florestas plantadas e destacou a importância do Cadastro Ambiental Rural com instrumento eficaz no planejamento do agronegócio.

“A despeito de toda a tecnologia já desenvolvida no país, não temos ainda um mapa da ocupação territorial. Temos na base de dados do Cadastro Ambiental Rural 6,2 milhões de imóveis inscritos, representando mais 90% de todas as propriedades rurais ou posses de todo o Brasil. Trata-se do cadastro mais volumoso e com maior quantidade de informações, mas precisamos usá-los e fazer com que eles sejam interpretados e utilizados para os planejamentos das atividades do agronegócio e, também, pelo setor das florestas”, ponderou o diretor.

A chefe de divisão do Serviço Florestal, Gabriela Gonçalves, apresentou aos presentes o trabalho realizado pela Diretoria de Cadastro e Fomento Florestal durante o ano de 2019 dentro do Sistema do Cadastro Ambiental, que engloba o desenvolvimento do Módulo de Análise Dinamizada, o Módulo de Retificação Dinamizada, o fluxo simplificado e melhorias no Programa de Regularização Ambiental (PRA). “Essas ferramentas tecnológicas desenvolvidas pelo Serviço Florestal Brasileiro vão permitir que os produtores rurais acessem os Programas de Regularização Ambiental e/ou emitam as Cotas de Reserva Ambiental (CRA), fundamentais para o fomento e economia florestal”, concluiu.

As Câmaras Setoriais do Ministério da Agricultura atuam como foro consultivo na identificação de oportunidades ao desenvolvimento das cadeias produtivas, articulando agentes públicos e privados, definindo ações prioritárias de interesse comum, visando à atuação sistêmica e integrada dos diferentes segmentos produtivos.

Fonte: Serviço Florestal Brasileiro