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Associados da Apre conhecem máquinas florestais da John Deere e operação da Águia Florestal durante reunião técnica

Encontro aconteceu no dia 13 de julho, em Carambeí
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Representantes das empresas associadas à Apre estiveram em Carambeí (PR) para a reunião técnica mensal da Associação, que teve a empresa John Deere como anfitriã. Jonatas Andrioni, gerente de Marketing e Vendas na América Latina da John Deere, fez uma rápida apresentação sobre a marca, mostrando todos os segmentos que a empresa vem atuando.

Atualmente, a John Deere tem seis fábricas ao redor do mundo, sendo duas nos Estados Unidos, uma no Brasil, uma no Canadá, uma na Finlândia e uma na Nova Zelândia. Para o mercado florestal, são cinco centros de distribuição: dois nos Estados Unidos, um no Brasil, um na Finlândia e um na Austrália. A empresa tem uma linha de produtos completa e oferece também suporte ao cliente, peças e serviços.

Na ocasião, Carlos Borba Rossetto, gerente territorial de Suporte ao Cliente da empresa, e Jonatas Andrioni mostraram também os equipamentos da John Deere que podem ser utilizados em operação de desbaste, como o Harvester 1270E e o Forwarder 1710D, máquinas que atendem do primeiro desbaste ao corte raso em operações de colheita florestal. Além disso, eles apresentaram a nova estrutura de suporte ao cliente regionalizada, o que, segundo eles, aproxima o time de pós-vendas da marca ao cliente, com filiais para suporte de peças e time dedicado aos clientes florestais.

Depois da apresentação da John Deere, os participantes foram a campo para conhecer a operação de desbaste da Águia Florestal. Álvaro Scheffer Junior, presidente da Apre e diretor florestal da Águia, apresentou a empresa, que tem 10 mil hectares de área plantada e aproximadamente 22 mil hectares de área total. A visita aconteceu na fazenda Boa Vista, que está, agora, com 17 anos.

“Estamos fazendo o segundo desbaste nela. Utilizamos as máquinas Harvester 1270 e Forwarder 1710, ambas da John Deere, que estão trabalhando com volume médio por árvore de .46. Atingimos uma produtividade de cerca de 37 cúbicos por hora para a Harvester, por exemplo. O consumo de diesel é de aproximadamente 17 litros por hora na Harvester e 14 litros por hora no Forwarder”, explicou.

Scheffer Junior destacou que a Águia está trabalhando uma área com quatro classes de diâmetro – madeira de processo de 8 a 18; 18 a 24; 24 a 27; e 27 acima. Além disso, ele comentou que o trabalho está sendo feito em três frentes de colheita: uma de primeiro desbaste mecanizada em área dobrada; uma de segundo desbaste em área plana; e uma área de corte raso em área dobrada. “Em dois meses, vamos dar início a um módulo de primeiro desbaste em área extremamente íngreme, com máquina de pneu e auxílio de guincho. Os participantes ficaram muito animados e nos pediram para fazer visita técnica”, disse.

Sobre as reuniões técnicas, o presidente da Apre afirmou que as visitas são extremamente positivas, pois promovem a troca de experiências. “Como reunimos técnicos de diferentes empresas, acabamos conseguindo resolver problemas e dificuldades do dia a dia justamente por conta dessa troca de informação. Um técnico vê uma ideia do que o outro está fazendo, e isso acaba ajudando. É um momento em que as empresas não tratam a outra como concorrente, mas como parceiras comerciais e produtivas”, avaliou.

Além da troca de conhecimento, Scheffer Junior lembrou que as reuniões técnicas também são uma oportunidade de os associados mostrarem seus produtos. “Nesta reunião, por exemplo, quem estava apresentando era um associado fornecedor de máquinas. Por isso, os encontros dão a possibilidade de os associados que não são produtores de floresta mostrarem o que comercializam, como máquinas, implementos e insumos, para todos os associados da Apre, que são a base florestal do nosso Estado. Isso tem dado tão certo que os eventos têm uma adesão cada vez maior”, completou.

Confira algumas fotos abaixo:

 

Fotos: Lucas Abreu